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Coreia do Norte leva navio de guerra danificado para doca seca próxima à Rússia

Contratorpedeiro norte-coreano foi resgatado, rebocado e agora a por reparos na zona de Rajin

Internacional|Do R7

Navio de guerra norte-coreano a por reparos em uma doca seca em Rajin
Navio de guerra norte-coreano a por reparos em uma doca seca em Rajin Divulgação/2025 Maxar Technologies

O navio de guerra norte-coreano que tombou no mar durante o lançamento no mês ado está agora em processo de reparo em uma doca seca localizada em Rajin, zona econômica especial da Coreia do Norte situada próximo às fronteiras com a Rússia. Imagens de satélite divulgadas pela empresa Maxar Technologies no domingo (8) confirmam que o destróier de 5.000 toneladas foi levado da cidade portuária de Chongjin até Rajin, num percurso de 72 quilômetros pela costa.

A embarcação, considerada uma das maiores já construídas pela Marinha norte-coreana, virou de lado e ficou parcialmente submersa durante o lançamento no estaleiro de Chongjin, no dia 21 de maio. O episódio gerou forte reação do líder Kim Jong-un, que presenciava a cerimônia e classificou o incidente como um “acidente grave e inaceitável” e um “ato criminoso”. O navio pertence à nova classe Choe Hyon, supostamente equipada com mísseis de cruzeiro e balísticos com capacidade nuclear.

Segundo a agência estatal KCNA, o navio foi relançado na última quinta-feira (5) e será inspecionado por técnicos que devem avaliar os danos no casco. Os reparos devem durar entre sete e dez dias no estaleiro de Rajin, em preparação para uma reunião do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores prevista para este mês. Kim ordenou que o navio esteja totalmente restaurado até esse encontro, tratando a missão como um objetivo político e simbólico do regime.

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Logo após o acidente, imagens de satélite mostraram o navio tombado ao lado do cais em Chongjin, coberto por lonas azuis numa tentativa de ocultar os danos. A KCNA itiu o fracasso da operação e culpou o que chamou de “imaturidade do comando” e “negligência operacional”.


De acordo com o relatório, o trenó de lançamento se desprendeu antes do previsto, comprometendo o equilíbrio da embarcação. Várias partes do casco foram danificadas antes mesmo que o navio entrasse em operação.

A escolha do método de lançamento lateral também chamou atenção. Segundo o centro de estudos 38 North, dos Estados Unidos, a Coreia do Norte nunca havia utilizado essa técnica antes. Analistas acreditam que a decisão foi tomada por falta de uma rampa apropriada no estaleiro de Chongjin, o que pode ter contribuído para o desastre.


Apesar da repercussão negativa, o regime de Kim Jong-un parece usar o episódio como forma de demonstrar resiliência e compromisso com a modernização de sua frota naval. “É vergonhoso, mas a Coreia do Norte quer mostrar que está acelerando sua modernização e confia que poderá superar esse fracasso”, avaliou Moon Keun-sik, especialista da Universidade Hanyang, em Seul.

Em abril, Kim havia apresentado o primeiro destróier da nova classe em cerimônia no porto de Nampo, acompanhado da filha Kim Ju Ae, possível sucessora do regime. Na ocasião, Kim declarou que as novas embarcações seriam fundamentais para enfrentar as ameaças dos Estados Unidos e seus aliados.

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