Lixo que orbita a Terra pode afetar serviços essenciais como o GPS, diz pesquisador
Fenômeno preocupa por conta do aumento do lixo espacial em órbita
Conexão Record News|Do R7
Erupções solares estão reduzindo a vida útil de milhares de satélites que orbitam a Terra, afetando as máquinas da Starlink, rede da SpaceX — empresa do bilionário Elon Musk. O fenômeno preocupa diante do aumento do acúmulo de lixo espacial. Atualmente, mais de 130 milhões de pedaços de detritos estão presos na órbita da Terra. Segundo a Agência Espacial Europeia, esse cenário tem potencial para afetar serviços essenciais, como o GPS e o monitoramento de desastres ambientais.
Em conversa com o Conexão Record News desta quinta-feira (5), Marcelo de Cicco, coordenador do projeto brasileiro de pesquisas de meteoros Exoss e membro da Sociedade Astronômica Brasileira, afirma que os ciclos solares, fases em que Sol tem mais ou menos atividade, aceleram o fim da utilidade de um objeto.
Segundo Cicco, existe uma legislação que controla a questão do lixo espacial baseada no direito internacional espacial, mas ele diz que essas normas não vêm sendo cumprida pelas empresas de tecnologia aeroespacial. “É uma responsabilidade dividida entre a empresa que explora o satélite e a que lança o satélite”, comenta o cientista, sobre a responsabilidade legal da reentrada de lixo espacial na Terra.
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