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R7 Brasília

Caso de gripe aviária no Zoo não afeta exportação de aves brasilienses, diz secretário

Rafael Bueno explicou que a compra de países parceiros do comércio local não foi suspensa após confirmação do caso

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

Zoológico vai investigar casos suspeitos Paulo H. Carvalho/Agência Brasília - Arquivo

O secretário de Agricultura do Distrito Federal, Rafael Bueno, disse nesta quarta-feira (4) que a confirmação de um caso de gripe aviária em um irerê (uma espécie de pato silvestre) no Zoológico de Brasília não afeta a exportação de aves das granjas brasilienses. A declaração foi feita durante coletiva de imprensa no Palácio do Buriti.

“Os aviários do DF têm um nível de biosseguridade bastante elevado justamente pelo mercado em que atuamos. Grande parte, quase a totalidade do que produzimos de frangos no Distrito Federal, é destinada à exportação. Os nossos principais países exportadores são: Arabia Saudita, Rússia, Japão e México”, detalhou.

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O titular da pasta explicou ainda que o único país que fez a paralisação das exportações foi o México. “Mas isso não é devido ao Distrito Federal. [O México] paralisou as compras de todo o Brasil logo que teve o caso numa granja comercial no Rio Grande do Sul”, disse.

“A avicultura industrial do Distrito Federal é nossa principal cadeia pecuária na parte de economia. Ano ado movimentou R$ 1 bilhão e geramos cerca de 5.000 empregos dentro dessa cadeia”, informou Bueno.


O secretário também disse que o governo adota medidas desde 2023, quando o Brasil registrou o primeiro caso de gripe aviária no país, também em aves silvestres.

“O governador Ibaneis [Rocha] determinou, por meio de um decreto, emergência sanitária. Reforçamos as visitas aos aviários comerciais e fizemos o inquérito sanitário”, explicou.


Entenda

Desde o dia em que foi identificada a suspeita de aves com gripe aviária, em 28 de maio, o Zoológico de Brasília está fechado. No total, dois animais estavam sob suspeita: um pombo e um pato silvestre.

“A partir do momento que fomos acionados fizemos a coleta em necropsia, coleta de amostras e envio para o laboratório de referência do Mapa [Ministério da Agricultura e Pecuária], seguidamente, conforme protocolo do próprio órgão, interditamos o Jardim Zoológico”, reforçou o secretário.


Ele acrescentou que as equipes de defesa agropecuária estão com os veterinários do Zoológico “fazendo monitoramento de todas as aves, observando sinais clínicos e observando também animais de vida livre, que ali am pelo local e podem eventualmente apresentar algum sintoma”.

“Até o momento não tivemos nenhuma outra ave com sintomatologia no Jardim Zoológico”, disse. O secretário ressaltou que o caso de gripe aviária no Zoo de Brasília aconteceu em uma ave migratória.

“A ave encontrada é um pato irerê, migratório. Ele migra da Argentina para a América Central, e é nesse período que eles fazem a migração. Saindo da região mais fria e indo para locais mais quentes”, explicou.

Sinais de alerta

Segundo Bueno, a população pode acionar a defesa agropecuária caso encontre aves com suspeita da gripe aviária.

“A sintomatologia da doença são animais com pescoço tombado, com gripe, tosse ou espirro, cambaleantes, com diarreia ou mortos. As pessoas podem acionar a gente pelo WhatsApp (61) 99154-1539 ou pelo e-mail [email protected]”, indicou.

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